1 - Em 2001, um motim tomou conta de 27 presídios. Em 19 de fevereiro de 2001, o fim da maior rebelião de presidiários da História do país expunha um quadro aterrorizante do sistema penitenciário brasileiro. Durante 24 horas, o levante organizado pela maior organização criminosa do país envolveu 27.300 detentos em 27 presídios e dois distritos policiais do estado de São Paulo, e terminou com 16 presos mortos e dezenas de feridos.
2 - Carandiru. 1992. O deputado estadual e coronel da reserva da PM Ubiratan Guimarães (PTB), comandante da operação que resultou no massacre dos 111 presos na Casa de Detenção do Carandiru, em outubro de 1992. O massacre do Carandiru, como ficou conhecido o episódio, teve repercussão internacional devido à quantidade de mortos envolvidos e também pela forma como os presos foram abordados e mortos pela polícia.
3 - Compaj, Manaus, 2017. Ao todo, 56 morreram na rebelião do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, informou o secretário de Segurança Pública do Amazonas, Sérgio Fontes. O motim durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário como "o maior massacre do sistema prisional" do Estado.
4 - Pedrinhas, 2013. Uma sequência de fatos envolvendo as duas maiores facções criminosas de São Luís. A informação foi confirmada pelo secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, em entrevista coletiva realizada na tarde desta quinta-feira (10). O confronto entre os grupos rivais da Casa de Detenção (Cadet) de Pedrinhas, que deixou mortos e feridos foi o mais grave registro, este ano, de mortes dentro da penitenciária. Durante a rebelião, os autores filmaram a matança, exibindo os corpos decapitados das vítimas.
5 - Urso Branco, Rondônia, 2002 O motim ocorreu no primeiro dia do ano de 2002, no que seria a maior e mais sangrenta rebelião registrada no Urso Branco. Os presos de alguns pavilhões começaram a assassinar internos do chamado "Seguro", onde ficavam os que eram ameaçados de morte. Eles viraram reféns e foram registradas cenas de horror - presos eram mortos a golpes de chuchos (armas artesanais), tinham cabeças e outras partes do corpo decepadas. Ao todo 27 homens morreram.
"A vida é como um lápis que certamente se esgotará, mas deixará a bela escrita da vida."
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